“O conceito de currículo oculto designa, simultaneamente, dois aspectos: por um lado aquelas práticas e processos educativos que induzem resultado de aprendizagem não explicitamente visados pelos planos e programas de ensino e que apenas se indiciam, por serem ainda totalmente conhecidos; por outro refere-se a efeitos educativos que a educação escolar parece favorecer, como uma espécie de subproduto do currículo formal, respeitantes sobretudo à aquisição de valores, atitudes perante a escola e matérias escolares, processos de socialização, de formação moral...” (RIBEIRO, 1990, p.20)
Para Silva (2000, p. 53), o currículo oculto é “o conjunto de atitudes, valores e comportamentos que não fazem parte explícita do currículo, mas que são implicitamente ensinados através das relações sociais, dos rituais, das práticas e da configuração espacial e temporal da escola.”
Conforme citado por Silva (2000), o currículo oculto, ou seja, esse conjunto de valores e comportamentos não faz parte diretamente do currículo escolar, mas interfere nesse ambiente, influenciando-o por meio das vivências familiares e experiências externas.
Assista à propaganda a seguir, ela ilustra um contexto típico de currículo oculto: